sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Triciclo Radical - Ciclovia - Lagoa Rodrigo de Freitas - Rio de Janeiro



Três jovens pedalam seus triciclos na ciclovia da Lagoa Rodrigo de Freitas. Eles tentam fazer a manobra radical de andar em duas rodas.

No cenário da avenida Borges de Medeiros, um helicóptero do Corpo de Bombeiros, um barco a remo e uma ambulância criam um ambiente propício ao clima de suspense dos esportes radicais.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Mega da Virada, mais um Sonho pra Você - Rio de Janeiro - joaosaboia.com



Fachada de loja de loterias em Botafogo. O destaque é a Mega da Virada. É dinhero pra Você. O maior prêmio que o Brasil já viu. Mas que ainda não viu! Sonhe até o Ano Novo! Aposte já! Você vai ganhar!!!

Notas sem valor mas com a assinatura do Dr Henrique Meirelles, atual presidente do Banco Central do Brasil.

Hoje, para trocar um cheque de 150 dólares, o Banco Itaú cobra 100 dólares. O Banco Real cobra 30 dólares para o mesmo desconto.

Não houve governo em que os BANCOS ganharam tanto dinheiro. O pobre paga muito, o rico paga pouco. Eles estão mesmo certos. Pobre tem muito e é bem mais fácil de tirar o dinheiro dele.

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Dia da Rua - Ipanema - Leblon - Rio de Janeiro



Dia da Rua - Música Brasileira ao vivo nas ruas de Ipanema e Leblon - Bandas: Os Outros + qinhO - Matheus von Krüger - André Carvalho - João Bernardo - A Casca - Samba do Gnaisse - Bondesom - Binário - Os Dentes - Panamérica + Supernatural - Les Pops. Tudo foi gravado num período de uma hora. Produção: .
João Saboia, bicicleta e câmera fotográfica digital.

Feliz Natal - Luzes da Cidade - ResendeTV


As luzes que enfeitaram o Natal em Resende. Este ano teremos mais, muito mais!!! Desde já, desejamos Boas Festas e um Feliz Ano Novo para TODOS!!!

Feliz Natal - Próspero 2010 - Atelier Conchita Galvão - ResendeTV


Conchita Galvão e João Saboia agradecem as felicitações dos amigos e desejam Feliz Natal e Próspero 2010 com muitas Alegrias, Felicidades e LUZ para todos!!!

Trilha sonora: "O Primeiro Natal" Coral AC Salreu /

Presépios pintados a óleo - Atelier Arte e Imaginação - Barbosa Lima - Resende - RJ/

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Mensagem para o Lais - 28/11/2006 - ResendeTV



28 de novembro de 2006

Oi Lais

O faz tudo descobriu que em Resende existe um pinheiro de estatura monumental!!!!! Você pode ajudar a realização desse projeto que pode nos salvar neste Natal. Abaixo a ilustração com a correspondência que enviei para o Marco Antônio mostrar ao Ricardo Abbud. Vamos ver!!!! Pode ficar muito bonito!!! Abraços, João

/Prezado Marco Antônio/ Resende se prepara para o Natal. É sabido que as decorações têm sido muito pobres nestes anos que passaram. O marco monumental da cidade nesta época do ano, é a decoração das torres do Shopping São Carlos. Trabalho que merece nossos elogios. Um dos ícones do Natal é a árvore. Originariamente, um pinheiro decorado pela neve. Resende tem um pinheiro monumental que é decorado timidamente. Esta grande árvore pode se tornar um símbolo para a cidade. A Árvore de Natal de Resende! O projeto de uma decoração feérica com iluminação e sonoridade, para por uma inauguração com a presença de autoridades e bandas de música. Estou enviando uma ilustração que pode dar uma idéia do projeto. A mídia colocará a árvore em todas as casas. Rádio, jornais e TVs cobrirão a inauguração do projeto, após chamadas patrocinadas pelos financiadores da promoção. É isso aí Marco Antônio. A hora é essa!!!! Grande abraço, João Saboia

domingo, 20 de dezembro de 2009

Passa a Polícia em Meio ao Trânsito Congestionado de Botafogo - Vídeo 9s - Trailer do Triller - ResendeTV



Policial Municipal pára o trânsito e carro da Polícia Militar passa em segurança para atender alguma emergência, pelo meio do trânsito congestionado da rua Muniz Barreto em Botafogo.

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O Velho e o Novo - COP 15 - Relatório de Miriam Leitão - www.miriamleitao.com


O Velho e o Novo

A COP-15 não mudou o mundo, mas mudou o Brasil. A Conferência do Clima e a competição eleitoral fizeram a posição do Brasil se mover na direção certa. Há três meses, o Brasil tinha um discurso velho. Hoje, tem metas e um caminho. Um erro foi nomear a ministra Dilma como chefe da delegação. Sem ter nada a ver com coisa alguma, ela se apagou na negociação.

COP não é palanque. Aqui, em Copenhague, travou-se uma batalha de sutilezas escorregadias, de detalhes técnicos complexos, de linguagem cifrada. Numa situação assim, é fundamental conhecer o terreno, a técnica e o tema. Dilma Rousseff é recém- chegada à questão climática. Na verdade, seu histórico é hostil à causa que motiva todo esse esforço. Ao ser escolhida, ela imprimiu à atuação brasileira um amadorismo insensato. Além disso, neutralizou alguns dos nossos mais bem treinados negociadores.

O patético final da Conferência deixou a confusão brasileira mais aparente. Todo mundo foi saindo, e o ministro Carlos Minc assumiu a negociação, apesar de ter sido expressamente afastado de outras etapas das conversas e destratado pela ministra Dilma na primeira entrevista em Copenhague. Foi Carlos Minc que tirou o Brasil da envelhecida posição de se negar a assumir compromissos de redução da emissão. E foi apenas por ter mudado sua posição que o Brasil não chegou a Copenhague em situação constrangedora.

Na noite da última sexta, no fim da Conferência, um dos remanescentes da equipe brasileira era o embaixador especial do Clima Sérgio Serra. Apesar do título do seu cargo, Serra para entrar na salas das conversas precisava do crachá deixado por Marco Aurélio Garcia, outro que não se sabe o que fazia em Copenhague.

Na noite da negociação entre os 25 chefes de Estado, de quinta-feira, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, veterano de COPs, subiu o elevador do hotel onde estava hospedado com rosto de desconsolo, depois de admitir a jornalistas que não sabia o que estava acontecendo. Celso Amorim foi, entre outras reuniões, o grande negociador de Bali, onde, junto com a então ministra Marina Silva, trabalhou na negociação do Mapa do Caminho.

Na noite do Bella Center, o presidente Lula foi para uma reunião dos chefes de Estado sem Amorim e sem o embaixador Luiz Alberto Figueiredo. Os dois têm experiência, são profissionais treinados.

Quando Dilma Rousseff chegou a Copenhague, Figueiredo teve que acompanhar a ministra em reuniões que não tinham nada a ver com o andamento da negociação. Visivelmente constrangido.

Dilma, nos primeiros dias, se dedicou a atividades políticas para a delegação brasileira, que tinha o extravagante número de 700 pessoas. Fez discursos políticos para os aplausos dos áulicos em que confundia conceitos elementares do mundo climático, ou tropeçava nos atos falhos. A atividade formal à qual tinha que ter ido era a abertura oficial do segmento ministerial. Ela era a brasileira nesse segmento. Na hora da reunião com o secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, o príncipe Charles e a Nobel Wangari Maathai, Dilma convocou uma coletiva, na qual se dedicou a criticar a proposta feita pela senadora Marina Silva e pelo governador José Serra, seus prováveis competidores nas eleições de 2010. Aliás, a proposta de doação brasileira para um fundo foi defendida depois pelo próprio presidente da República.

Houve momentos constrangedores. Quando chegou à primeira reunião, para ser informada do que estava acontecendo na negociação cuja chefia ela iria assumir, a pergunta feita por Dilma Rousseff foi:

— Qual é a agenda da Marina e do Serra?

De Copenhague, também ela se mobilizou para adiar a votação de um projeto que poderia desafinar com o discurso feito pelo Brasil aqui. Era o projeto chamado "Floresta Zero". Outro foi aprovado com o apoio e mobilização da base parlamentar, o que reduziu os poderes do Ibama e deixou aos estados o poder de decisão sobre a reserva legal.

O governo brasileiro começou a mudar tão recentemente que os sinais da velha forma de pensar estão em todos os lugares. Por isso, a lei de mudança climática aprovada no Congresso tem escrita a seguinte sandice: diz que as metas são voluntárias. Alguém já viu uma lei que estabelece que aquilo que legislou é voluntário? Se está na lei, é lei.

A participação brasileira ganhou musculatura quando o presidente Lula chegou e estabeleceu seu contato direto com os outros chefes de Estado, mas ter ido embora, antes do fim, levando a chefe da delegação, já mostrava como foi sem sentido sua decisão de nomeá-la.

A estratégia político-eleitoral do Planalto era aproveitar a COP e pôr a ministra-candidata em contato com grandes líderes, produzir declarações e imagens para ser usadas na campanha. Em outros eventos está sendo feito isso. Mas numa negociação como essa a decisão foi a mais sem sentido que poderia ter sido tomada. Com o aumento da tensão negociadora, o Brasil foi se apagando na mesa de negociação, em parte porque os especialistas foram afastados e em parte porque ela não tinha condições de chefiar o grupo.

A reunião de Copenhague ficará na História como um momento de insensatez das lideranças do mundo. Em que se desperdiçou uma oportunidade de ousar e construir o futuro. Em que se escolheu uma resposta medíocre diante de um vasto desafio. Para o Brasil, ficou este outro sinal assustador: de que o governo quer usar qualquer momento, mesmo o mais inadequado, para montar palanques para a sua candidata.

Enviado por Míriam Leitão e Alvaro Gribel - 20.12.2009