domingo, 28 de dezembro de 2008

Alegrias e Felicidades em 2009! O Ano que VEM!!!

O ano está acabando e tudo isso parece ser uma armação geral. É o sistema. É o Calendário Gregoriano em ação conjunta com a indústria do comércio e do turismo. Pra mim, o Ano Novo é o aqui e agora. Como nasci no meio do século passado, pude observar transformações e transformações que não resultaram em nada. A vida continua como ela é há milhares e milhares de anos. Para falar do passado mais recente, lembro que até rimos quando, na escola, tomamos conhecimento de que os portugueses trocavam espelhos e guizos por riquezas naturais. Quero dizer para você, atento internauta, que as coisas não mudaram até hoje. Parece até que aprendemos com os índios. Hoje, não se dá tanto valor a espelhinhos, mas entregamos muito dinheiro para marcas estampadas em roupas, calçados e tudo o mais que está associado à imagem que o momento exige e quer de você. É quase como uma obrigação, um imposto que se paga por um selo que irá, em última análise, dizer que você é uma pessoa de bem. Mata-se por um tênis. É claro que com boa marca, digamos assim. É essa marca que custa o olho da cara. Uma camiseta de algodão puro pode custar R$ 4,00 no Saara ou R$ 1.200,00 num shopping. A marca mais cara é Armani, a grife preferida do presidente Lula. Lembrando do Simplício, que está no rádio tanto tempo quanto tenho de vida, pergunto: Qual a melhor? Evidentemente que é preciso saber se estamos perguntando isso para índios ou portugueses. Hoje, uma marca estampada numa camiseta de algodão pode chegar a custar 300 vezes mais que a própria malha! Não fica tão barato comprar e ainda ter orgulho de fazer propaganda gratuitamente. Graciosamente, poderia dizer com mais precisão e uma ponta de ironia. Como tudo parece ser uma farsa e as diferenças de valores são o espetáculo, como diria Nice Pinheiro, falsificadores entram na história e vendem o que custa 4 por 10. Longe dos 1.200 mas bem próximo da ilusão. O sistema ganha com isso. O povo acredita e corre atrás, isso legitima a armação. Funciona como o caso dos DVDs piratas de filmes famosos. Quem compra o DVD pirata, não vai ao cinema nem compra DVD original. Eles fazem a propaganda, o boca a boca. Essa é a turma que busca na aparência, uma razão para ser feliz. Como diria o grande piloto Amaury Mesquita, aparentemente fica tudo bem! Não precisamos lembrar que essa licenciosidade leva ao desrespeito e ao crime. É a lei da vantagem que surge. São duas as leis que o povo mais respeita. A do silêncio e a da vantagem. Crime maior do que praticar o crime é denunciá-lo. Ninguém viu nada. Você viu alguma coisa? Estamos aí de passagem. Já estamos quase em 2010. Este será mais um ano de aparências ou será um ano novo de verdade? Criança, ia com meu pai à praia de Copacabana. Os que estavam de branco, estavam em trabalho religioso. A religião espírita fazia a festa e soltava os fogos. Isso era a verdade. Tudo bem arrumadinho na areia. Muitas flores e muitas velas. Isso, hoje, acabou e chega a ser proibida essa expressão espiritual. Antes, a praia se enchia de curiosos que iam ter contato com fluidos esperançosos ao som de atabaques e passos ritmados. Hoje, a turma vai ver os fogos e mais nada. Perto da hora, que acabam comemorando duas vezes, pois também contam com o horário de verão, as ruas se enchem de gente e uma multidão que representa quase vinte vezes a população de Resende, vai ver os fogos de artifício. Apesar de muito grande, Copacabana não está preparada para isso. As filas de banheiro feminino que o digam. O cheiro nas ruas demonstra que a cerveja que entra, sai com ou sem banheiro masculino na área. Devido ao grande desenvolvimento do setor, os fogos ficaram cada vez mais poderosos e se tornaram um verdadeiro perigo. Hoje, senhoras e senhores, no último dia do ano, o mar vai estar qualhado de barcos e navios. Os fogos serão lançados de balsas e não teremos mais emoções religiosas nem profundas sensações promovidas pelas luzes pirotécnicas que estarão brilhando ao longe. Camisetas, espelhinhos e álcool, muito álcool. Tudo aparentemente mudou, as luzes continuam. Resta aqui um alerta: Bebeu? Por favor, não dirija. Feliz 2009 para todos! Que este seja um ano novo de verdade!!!

sábado, 1 de março de 2008

"Comida para quem precisa de Comida" - Santos Dumont não aguentou...ele tinha a sua razão - Fez aviões na França, nós estamos no Brasil.

Na foto de Ricardo Stuckert, a primeira dama, vestindo vermelho vivo, ostenta a sua medalha, tendo, ao fundo, a tr formada da Força Aérea Brasileira. Um dia, esta FAB teve um lema que dizia: 'servir, nunca se servir'.A Aeronáutica concedeu a Medalha de Honra ao Mérito Santos Dumont para a primeira dama Dona Marisa Letícia, pois a considerou uma cidadã brasileira que prestou relevantes serviços à Força Aérea Brasileira. Pelo menos é para isso que a condecoração foi instituída em 1956, por decreto presidencial. Não foi dado saber ao Brasil quais foram estes relevantes serviços que a primeira dama prestou à Aeronáutica para merecer tamanha honraria. Uma homenagem que não foi concedida, por exemplo, às esposas dos comandantes mortos nos acidentes com os aviões da Gol e da TAM, recentemente ocorridos, que escancararam o apagão aéreo que o Brasil está vivendo. Elas também mereciam esta deferência.
Atualizando
: a Medalha de Santos Dumont é a mesma que foi concedida a Milton Zuanazzi e a Denise Abreu, ex-diretores da ANAC, demitidos e escorraçados pela sua culpa no apagão aéreo. A condecoração a eles causou revolta entre os 'fabianos'. Cláudio Candiota, presidente da ANDEP, que havia recebido a condecoração em 1989, devolveu a comenda.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Aquecimento Global - O Alerta do Empolga - ResendeTV



Empolga às 9 - Aquecimento Global/

Esquentou, a chapa tá fervendo/
Aquecimento global/
Só o Empolga às 9/
salva nesse Carnaval/

No ecoar/
No ecoar das reportagens/
muito alerta e muito alarde/
Há degelo lá nos pólos do planeta/
E a seca?/
Ainda bem que tem cerveja/
Pra acabar com o desespero/
Pego no fundo do gelo/
A latinha mais gelada do isopor/

Sou vermelho e branco,/
sou Empolga às 9/
A seu dispor,/
na seca, na lama,/
no sol, quando chove/

Sou vermelho e branco,/
sou Empolga às 9, meu amor/
Na seca, na lama,/
no sol, quando chove/

E o fog?/
Afogue/
Sua tristeza no mar/
Quando Ipanema inundar/
Eu vou à praia em Irajá (Irajá)/
Tem onda que joga pra cá (lerelerá)/
Tem onda que joga pra lá (lerelerá)/
É verdade ou é boato?/
Não faz bem queimar o mato/
E a chuva ácida não dá barato/

Tem peixe com mercúrio/
Galinha com hormônio/
Coloca a rolha no buraco do Ozônio./

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Cartas e Culturas - Somavilla e a Multiplicação dos Saboias - É ver para crer! - O Morro não Tem Vez....

Senhora Editora

Neste assunto da cultura municipal não posso deixar de tomar partido. Há cerca de três anos enviei para o Beira Rio uma carta lamentando o descaso como vinha sendo tratado o assunto nas esferas administrativas do município. Na semana seguinte vi publicada neste mesmo Jornal uma carta de apoio do João Sabóia, que na ocasião não conhecia. Recentemente li nas páginas de outro Jornal o artigo que o referido cidadão escreveu sobre o mesmo tema. Tratava-se de um desabafo revelando justa indignação quanto à repetição dos problemas que tanto prejudicam as realizações culturais nesta cidade. Logo veio a réplica com admoestação a meu ver deselegante. Li também a tréplica do Sabóia, abreviada para não subtrair espaços da coluna que assina.

Move-me agora a intenção de retribuir aquele apoio recebido. Faço-o reconhecendo os esforços do combativo jovem, em diferentes mídias, pela cultura em Resende, quase como um Don Quixote que mal sabe que suas aspirações podem estar perdidas, caso as consciências não se mobilizem. É que aqui, o anseio das artes, diferentemente do que ocorria no passado, parece sumir nos escaninhos burocráticos ou no arbítrio de pessoas muitas vezes guindadas aos postos de mando em razão de posturas político-eleitorais.

Tal fato é usual e até compreensível, mas se não praticam estas senhoras e estes senhores os ofícios das artes, nem como diletantes e muito menos como profissionais, gostaria enormemente de reconhecer-lhes méritos, ao menos, no terreno das idéias, para dar vida aos arraiais artísticos e da criatividade para garimpar e aplicar recursos de toda ordem. Tenho dificuldades para tanto e também para encontrar a expressão mais apropriada a usar nesta hora sem brilho da cultura em nossa terra. Espero, além do milagre da multiplicação dos saboias, que aqui se desenterre, incentive, amplie, revigore ou restaure canais de criação e expressão, além de instrumentos de memória da palavra, da imagem e do som, para que todos os que possuam autênticos méritos artísticos possam expressar para a posteridade, os seus vôos criativos.

Abraços, Soma

MAL SECRETO - Luiz Melodia - Jards Macalé e Wally Salomão - Vejo o Rio de Janeiro - 01/2008

Artes Gráficas em Arquivo Digital - Retrato do João - Ed Sartori - 2008

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Steel Drums nas Ruas do Rio de Janeiro


Black Prince interpreta o choro Brasileirinho de Waldir Azevedo, com Steel Drum *, no centro do Rio de Janeiro, Brasil. Imagens da Rua Uruguaiana e da Estação Cinelândia do Metrô. Artista sem Circo, poesia nas ruas. Black Prince fabrica e dá aulas sobre o instrumento. Ele atende pelo celular 55 21 9666 9568.
*Os Steel drums (literalmente "percussão de aço") são idiofones construídos a partir de tambores de aço. São originários de Trinidad e Tobago. Os instrumentos são compostos por tambores de aço com o fundo moldado em concavidades de diferentes tamanhos, cada uma emitindo uma nota, sendo que, nos mais completos, estendem-se cromaticamente por até três oitavas. Toca-se percutindo as concavidades com baquetas revestidas de borracha ou feltro. Originalmente tocado no carnaval na América Central e Caribe, seu timbre metálico peculiar encanta diversos músicos de jazz, gênero em que o instrumento tem ganho espaço.